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Sintomas da Diabetes Tipo 1 e Tipo 2: Você conhece quais são?

Sintomas da Diabetes Mellitus Tipo 1 e Tipo 2

A maioria dos sintomas iniciais da diabetes podem ser tão suaves que a pessoa não consegue percebê-los. Isso é bastante comum no caso dos sintomas da diabetes tipo 2. Algumas pessoas nem sabem que possuem a doença até aparecer as primeiras consequências causadas por ela.

Já os sintomas da diabetes tipo 1, esses geralmente ocorrem rapidamente, em questão de dias ou algumas semanas e também são muito mais graves.

Portanto, se está preocupado se você, seu filho ou alguém próximo pode ter diabetes leia atentamente nosso artigo para esclarecer todas as suas dúvidas.

Se possui alguém da família com diabetes, então veja nossa matéria sobre a alimentação para diabetes tipo 1 e tipo 2 e compartilhe nas redes sociais essas dicas com todos os cuidados necessários para as refeições dos diabéticos.

Os Sintomas mais comuns da Diabetes

Ambos os tipos de diabetes têm alguns dos mesmos sinais de alerta. Fique de olho se você apresentar alguns desses sintomas. Na dúvida, procure um médico para fazer todos os exames necessários para se certificar. O diagnóstico precoce, o tratamento e o acompanhamento são essenciais para uma boa saúde e também ajuda a reduzir as chances de desenvolver complicações mais graves.

Destacamos os sintomas da diabetes mellitus:

  • Sentir-se mais cansado do que o habitual,
  • Ir muito ao banheiro, especialmente à noite,
  • Estar sempre com muita sede,
  • Perder peso sem nenhuma dieta,
  • Coceira em algumas regiões do corpo,
  • Cortes e feridas demoram mais a cicatrizar,
  • Visão embaçada.

Por que o diabetes possui esses sintomas?

Seu corpo funciona da seguinte forma, ele converte o alimento que você ingere na glicose que suas células usam para obter energia. As células precisam da insulina para introduzir a glicose.

Se seu corpo não produz insulina o suficiente ou, se suas células resistem à insulina que seu organismo produz, a glicose não consegue exercer sua função e a consequência disso é seu corpo ter menos energia.

As pessoas que não tem diabetes geralmente fazem xixi entre quatro e sete vezes durante o dia, já as pessoas com a diabetes podem ir muito mais ao banheiro por dois motivos.

Normalmente, seu corpo reabsorve a glicose quando ela passa pelos rins. Mas quando o diabetes empurra o açúcar no sangue, seus rins podem não conseguir recuperá-lo. Isso faz com que o corpo faça mais urina.

Urinando com mais frequência é possível que você também sinta mais sede e se você toma mais água, consequentemente também faz mais xixi, e isso se torna um ciclo.

Junto com o xixi, seu corpo também elimina alguns fluidos. Como a eliminação de líquidos do organismo aumentou consideravelmente, algumas partes do corpo ficam ressecadas, como a boca, os olhos e pele. A consequência da pele seca acaba desencadeando coceiras por algumas regiões do corpo.

A visão embaçada acontece devido os níveis de lubrificação estarem alterados, a falta da mucosa que lubrifica os olhos deixa o globo ocular inchado. Com sua forma modificada, seus olhos perdem a capacidade de concentração deixando-o com uma visão embaçada.

Já em relação a perda de peso não planejada. Se o seu corpo não consegue obter energia do alimento que você come ele começará a queimar músculos e gorduras em busca de energia. Por isso você poderá perder peso mesmo que você não tenha mudado a maneira de se alimentar.

O que acontece se você ignorar os sintomas da diabetes

É difícil ignorar os sinais do diabetes mellitus tipo 1 porque os sintomas geralmente aparecem com mais rapidez. Mas deixá-lo sem tratamento pode levar a sérios problemas de saúde, incluindo a cetoacidose diabética, que pode resultar em complicações graves como arritmia cardíaca e edema cerebral.

A diabetes mellitus tipo 2 pode ser mais difícil de detectar pois ela se desenvolve mais devagar, especialmente nos estágios iniciais. Mas a diabetes não tratada afeta muitos órgãos, incluindo o coração, vasos sanguíneos, nervos, olhos e rins.

Ser diagnosticado precocemente e controlar seus níveis de açúcar no sangue pode lhe ajudar a prevenir essas complicações, portanto, se você identificou algum dos sintomas que descrevemos acima procure seu médico para fazer todos os exames.

Mesmo que você não tenha percebido os sintomas, mas se você tem mais de 45 anos ou conhece pessoas da família que tem ou teve diabetes faça uma avaliação junto a seu médico e cuide bem da sua saúde.

Diabetes Infantil – O que fazer se uma criança apresentar os sintomas da diabetes

Se o seu filho, ou alguma criança que você conhece, apresentar algum desses comportamentos:

  • Ir muito ao banheiro ou se ainda usar fralda, trocá-las com muita frequência e sempre com muito xixi,
  • Sentir muita sede e mais cansado que o habitual,
  • Perder peso sem nenhuma justificativa.

Leve-o imediatamente ao pediatra e peça um teste de diabetes tipo 1.

O teste é um exame de sangue rápido e simples. Após o resultado seu pediatra saberá diagnosticar e orientar no controle e tratamento da doença.

Se o seu filho tem diabetes tipo 1, ele ou ela precisa saber que não é culpa sua deles terem adquirido a doença – nada que pudessem ter feito poderia ter impedido. Eles precisam saber que, com a ajuda de vocês, seus profissionais de saúde, eles podem gerenciar sua diabetes e viver vidas saudáveis e ativas.

O tratamento depende da idade e da maturidade do seu filho. Algumas crianças podem aprender a medir e injetar sua própria insulina no início da adolescência. Mas recomenda-se que os pais e cuidadores compartilhem a responsabilidade com seus filhos por injeções de insulina até a puberdade acabar, geralmente na metade da adolescência.

Toda criança é diferente na sua capacidade de lidar com as demandas de diabetes, mas todas elas precisam e merecem a ajuda de seus pais.

Antes de dar a sua criança a responsabilidade de medir e injetar insulina, lembre-se que esta é uma questão séria e complexa. Seu filho precisa ser maduro o suficiente para lidar com o trabalho e, em geral, as crianças não são capazes de ter a responsabilidade exclusiva de injeções de insulina até serem adolescentes.

Mais importante, eles precisam aprender os sintomas de uma “baixa reação de glicose no sangue” (também chamada de reação de insulina) e como tomar as medidas apropriadas. Mais tarde, à medida que começam a entender os objetivos gerais do tratamento da diabetes, eles vão querer aceitar um papel maior em seus cuidados. Na verdade, as crianças rapidamente aprendem que manter uma boa saúde é a liberdade para se juntarem a seus amiguinhos nas atividades diárias.

O que é Diabetes Gestacional

As mulheres grávidas que nunca tiveram diabetes antes, mas que têm níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue durante a gravidez, podem ter diabetes gestacional.

De acordo com uma pesquisa feita pelo centro de controle e prevenção de doenças, a porcentagem de diabetes gestacional gira em torno de 9,2%.

O diabetes gestacional começa quando o corpo da mulher não é capaz de fazer e usar toda a insulina necessária para a gravidez. Sem insulina suficiente, a glicose não é transformada em energia. Com isso, a glicose que se acumula no sangue atinge níveis elevados (hiperglicemia).

A diabetes gestacional normalmente afeta a mãe no final da gravidez, após o corpo do bebê já ter sido formado. Portanto, a diabetes gestacional não causa os tipos de defeitos congênitos às vezes vistos em bebês cujas mães tiveram diabetes ANTES da gravidez.

Entretanto, a diabetes gestacional não tratada ou mal controlada pode prejudicar sim o bebê. Quando a mãe adquire a diabetes gestacional, seu pâncreas trabalha horas extras para produzir insulina, mas essa insulina não diminui os níveis de glicose no sangue.

Embora a insulina não atravesse a placenta, a glicose e outros nutrientes atravessam. Assim, a glicemia extra passa pela placenta, elevando os níveis de glicose no sangue do bebê. Isso faz com que o pâncreas do neném faça insulina extra para se livrar da glicemia.

Uma vez que o bebê está obtendo mais energia do que precisa para crescer e se desenvolver, a energia extra é armazenada como gordura podendo causar sobrepeso. Os bebês com o peso acima da média acabam enfrentando problemas de saúde, incluindo danos aos ombros durante o nascimento.

Devido à insulina extra feita pelo pâncreas do bebê, os recém-nascidos podem ter níveis muito baixos de glicose no nascimento e com isso correm mais riscos de problemas respiratórios. Já bebês com excesso de insulina tornam-se crianças candidatas a pertencer ao grupo com risco de obesidade e quando adultos com riscos de desenvolver a diabetes tipo 2.

Conclusão

Pessoas com diabetes devem assumir a responsabilidade pelo seu dia-a-dia. Isso inclui monitorar os níveis de glicose no sangue, manter a atividade física, manter o peso e o estresse sob controle, monitorar os medicamentos orais e, se necessário, o uso de insulina por meio de injeções ou bomba.

O objetivo do tratamento do diabetes é manter os níveis de glicose no sangue tão próximos do normal quanto possível. Uma vez que o diabetes pode aumentar consideravelmente o risco de doença cardíaca e doença arterial periférica, medidas para controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol também são uma parte essencial do tratamento com diabetes.

Portanto cuide bem da sua saúde e se identificar algum dos sintomas da diabetes citados neste artigo converse com seu médico.

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Escrito por Ana Paula Rezende

Nascida em Minas Gerais, concluiu a faculdade de jornalismo pela PUC-MG em 1993. Começou sua carreira como repórter de Bem Estar do Jornal Diário, de Belo Horizonte. Atualmente é colunista da Revista Mais Você e realiza outros trabalhos em alguns canais de TV fechada (por assinatura). Apaixonada por atividades físicas usa seu tempo livre para fazer corridas em parques pela cidade.

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